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sábado, 15 de junho de 2013

Anfrísio Pedro da Costa


                                                 Anfrísio e sua esposa em Aparecida do Norte, década de 1960.


Falando de Vieira, agora mais um ilustre descendente dessa terra: Anfrísio Pedro da Costa _ quem foi?
Nascido em 1902, no 2° distrito de Teresópolis, Vargem Grande; filho de Manoel Pedro da Costa e Florentina Garcia de Queiroz. Estava com dois anos de idade quando seu pai ateou fogo na sua residência, estava ele no berço quando foi salvo pelo seu avô materno, Manoel Garcia de Queiroz. Esse deslize mental de seu pai mudou seu rumo de vida para residir em Vieira e fazer sua história. Nesse local, aos vinte e seis anos, casou-se com sua prima de primeiro grau, Maria Garcia de Queiroz Sobrinha, filha de Virgílio Garcia de Queiroz.
Era a década de 1920, nesses anos de 1928/29, foram abertas diversas estradas na base da enxada, entre a principal a Friburgo-Teresópolis. Hoje RJ 130. O primeiro carro a trafegar após a inauguração, fora no seu casamento, ali no 3° distrito. Iniciou nessa localidade a sua luta de lavrador e negociante de gado e terras.
 Hábil, inteligente negociante, corretor, podemos afirmar que foi um dos importantes moradores dessa região que deu impulso e desenvolvimento nesse local. Muitos lotes foram negociados e vendidos para pessoas que aqui vieram a residir, que ilustraram e deram impulso a esse distrito. Foram muitas as lavouras plantadas e cultivadas por sua administração, entre as quais: batata inglesa, feijão, milho e um pouco de marmelo, já em fins de épocas.
Falando desse senhor, queremos dizer que em Vieira deixou sua marca através de seus descendentes, que são muitos. Todos preservando e enaltecendo sua memória de empreendedor, desbravador e incentivador da região.
Na década de 1930, passando por aqui um casal de suíços, com a intenção de adquirir terras para a construção de um hotel, foram influenciados a comprar em Vieira uma grande área de terra através de sua estimável habilidade de vendedor.
Anfrísio Pedro da Costa foi negociante, agricultor, conselheiro. Durante muitos anos teve patente de comissário com autoridade de delegado, mas sempre escondeu essa patente por motivo de achar que não seria bem-vindo. Somente foi declarado após seu falecimento. Nem seus filhos eram informados de tal documento como autoridade civil, nomeado. Foi um grande incentivador e presidente do Vieira Futebol Clube. Ajudou sua comunidade a construir a antiga Igreja de Santa Luzia na década de 1930. Foram inúmeras ajudas nesse local, poderíamos citar muitas outras, mas o que falamos já um pouco para relatar de sua trajetória nesse local. Anfrísio Pedro da Costa, também descendente direto dos Garcia de Queiroz, que fez sua história bonita e com sucesso e deixou uma bonita história de vida.

Fotografia dos anos de 1940. Anfrísio, sua esposa e um dos filhos.


Luís Mico

 No ano de 1846 nascia Luís Mico, um negrinho que foi ganho de presente pelo senhor Jacinto Garcia de Queiroz. Esse negrinho que foi criado pelo seu senhor como da família. Arranjaram-no uma ama de leite que o amamentou e o fez crescer. Dormia no canto da cama do então poderoso senhor dos escravos.
O tempo foi passando e o Luís Mico foi ficando um belo negro esbelto, forte e ativo. Não era tratado como escravo; era pau-pra-toda-obra do seu senhor. Naquela época de 1866, já era requisitado para ser reprodutor, por ser um negro esbelto, forte e de canela fina. Alguém até manifestava o desejo de comprá-lo, mas nunca estava à venda.
Com apenas um chamado ali estava o Luís para fazer todas as tarefas que lhe eram incumbidas. Anos passaram e a idade do seu senhor mostraria o seu cansaço, e cada vez mais o Luís se dedicava ao seu pai branco e senhor. Nos fins de semana o Lúís, com os seus vinte e dois anos, era liberado para dar seus passeios nas outras senzalas por aquelas regiões ali existentes. Apresentava-se muito bem vestido e calçado, parecendo um príncipe negro. Era recebido com toda hospitalidade e carinho. Sua juventude o ajudava nas suas conquistas amorosas e por isso deixou muitos descendentes, que eram chamados pelos meus tios avós de irmãos, e que na década de 1950 fui testemunha ocular ao conhecer diversos filhos e descendentes já bem idosos; dentre os quais Madalena, Aninha, Fostino, Leopoldino e tantos outros.
Quero ressaltar que a escravidão foi um fato consumado vergonhoso, covarde, triste e doloroso. mas nem todos os senhores eram carrascos assassinos dos negros tão sofridos. Alguns tinham atos de humanismo, fraternidade, respeito e amizade; e o senhor dessa família Garcia de Queiroz deixou uma história a ser transmitida aos seus descendentes, falada por muitos anos da sua bondade e tolerância.
Retornando à história, como relatei, o tempo foi passando e Luís nunca havia levado uma chibatada, somente era chamado para fazer seus serviços normalmente. Numa certa ocasião, o seu senhor, aprontando-se para uma longa viagem, exclamou:
_Lúís, vamos viajar alguns dias, prepare os burros e todos os pertences necessários que vamos sair bem cedinho amanhã
E assim foi feita toda a arrumação da viagem.
Já nessa época o senhor estava mais ou menos com 66 ou 67 anos de idade, dependendo de mais ajuda e atenção.
No dia seguinte partiram da localidade de Vieira para seu destino planejado.
Viajando o dia inteiro, percorrido aproximadamente cinquenta quilômetros, chegaram à tardinha em uma fazenda de muitos escravos conhecida no município de Nova Friburgo. Estavam cansados e o senhor foi dizendo:
_Luís, você vai ficar na senzala que eu dormirei na casa do amigo. E assim se fez o desejado como era de costume naquela época de escravidão.
O senhor alertou o jovem Luís:
_Amanhã me acorde cedo com os animais já arriados, prontos para prosseguirmos a viagem. Não se esqueça.
_Sim, senhor, estarei pronto.
Ficando à noite na senzala, Luís entrou na comemoração de dia de santo que era festejado.

Ao amanhecer o dia, já lá pelas oito horas da manhã, o senhor percebeu que o Luís não teria feito o seu pedido. Perdeu sua hora de levantar e em vez de o Luís acordar o senhor, foi o senhor que foi acordar o Luís. Chegando à senzala o senhor
 perguntou:
 _Perdeu a hora, Luís? Cadê os cavalos arriados?


Descendente de Luís Mico








Então o Luís saiu correndo para pegar os animais e fazer o prometido. Partiram novamente seguindo o rumo desejado; mas o Luís sempre com sono cambaleando em cima do animal. Quando chegava numa porteira, Luís com muito sono, por ter dançado a noite inteira, o senhor que o chamava para abrir a porteira. E foi durante todo o percurso daquele dia que o senhor teve que o chamar para abrir as porteiras.
Lá pela quinta porteira o nervosismo tomou conta do seu senhor, e o Luís cambaleando em cima do cavalo. O senhor falou rigorosamente:
_Já não te falei, Luís? Presta atenção! _ e o senhor lhe deu uma chibatada.
Aquele ocorrido mudou o rumo da história para quem deu a chibatada e para quem levou. Os dois começaram a chorar pelo fato ocorrido. O Luís disse:
_Desculpe! Isso não vai mais acontecer! Estou muito errado com o senhorzinho.
_Perdoe-me, Luís! Perdi a cabeça com você. Não irei mais repetir tal arrogância.
Aquele momento foi um marco onde mostrou o amor, o respeito e consideração um pelo outro, embora de uma maneira um pouco trágica... Assim era naquela época.


Neste relato que quando criança ouviu falar, após quase sessenta anos, quero dizer que Deus fez o homem negro, branco e a ele deu o direito de escolher seu destino; mas que seja de uma maneira passiva e bondosa, fazendo um mundo melhor.
Poucos anos depois do acontecido o senhor Queiroz morreu e o negro Luís Daniel viveu por muitos anos e deixou uma grande descendência em Vieira, Bonsucesso e diversos distritos de Teresópolis e Friburgo. Aqui foi copiado o dia do seu sepultamento, o apelidado Luís Mico. Este relato é um recibo desse dia:


“Leopoldino Luís Daniel pagou a quantia de dezesseis mil réis do enterro de seu pai Luís Daniel com noventa e seis anos de idade, falecido em 2 de dezembro de 1942.”
 naquela época.





Como surgiu o Hotel São Moritz


Quando nos anos de 1930, a Segunda Grande Guerra já destruía a Europa, o suíço Arthur Vogts e sua esposa Martha viajavam de Nova Friburgo para Teresópolis por uma pequena estrada de terra. No meio do caminho enfrentaram uma forte chuva que os impossibilitou de seguir viagem, obrigando-os a permanecer neste pequeno vilarejo conhecido como Vieira. Foram hospedados por Antônio Custódio, um comerciante local. Ali permaneceram por quatro dias, ficando encantados com a hospitalidade do povo, além da belíssima vista das montanhas que em muito lembrava sua terra natal. Através do corretor Anfrísio Pedro da Costa adquiriram uma área de terra. Os Vogts decidiram então construir um hotel e deram a este o nome de São Moritz _ em homenagem a Saint Moritz, uma aprazível comuna no Cantão suíço dos Grisões.





Funcionários do Hotel São Moritz, ao lado direito a primeira proprietária do hotel.




O hotel, de dezesseis quartos, foi inaugurado em oito de janeiro de 1944, com uma corrida de cavalos no seu entorno,conforme tradição em sua Saint Moritz natal, e com presença do militar e político Ernani do Amaral Peixoto.
Nos primeiros anos, o São Moritz tinha um público composto de estrangeiros, principalmente, moradores da cidade do Rio de Janeiro, que fugiam do quente e úmido verão carioca, permanecendo por semanas. Desde essa época o hotel já recebia estrelas _ como a soprano alemã Erna Sack _ sempre recebidos com fidalguia pelo casal Vogts, que morava no hotel, e hoje conhecido como Chalé A.  

História de Vieira_ Como surgiu esse Terceiro Distrito

Jacinto Garcia de Queiroz




Nos anos de 1830 ou 1835, morava um caboclo de sobrenome Vieira que fazia tratamentos com ervas medicinais para pessoas doentes. Então quando tinha alguém enfermo, dizia-se: “Vamos lá no Vieira que ele cura!” E esse nome foi se rotulando nesse local.
O distrito de Vieira começa na Ponte da Formiga seguindo em direção ao Alto do Felício Pinto, como era chamado, hoje Alto de Vieira, na divisa de Teresópolis com Nova Friburgo. Numa extensão de nove a doze quilômetros mais ou menos. Ao norte fazendo rumo com Sumidouro, Fazenda São Bento; ao sul Boa Vida e Bonsucesso; ao leste fazendo divisa com Nova Friburgo; e ao oeste fazendo divisa com Santa Rosa e Mottas; englobando aproximadamente mais de mil alqueires de terra.
Um dos primeiros proprietários dessa vasta área de terra, chamava-se, segundo contaram, Jacinto Garcia de Queiroz, que recebeu uma concessão de terra extraída de uma sesmaria autorizada por João Luís Siqueira de Queiroz, senhor com autoridade do Império para que pudesse promover, desbravar, colonizar e desenvolver essa região inóspita e um pouco selvagem.
Onde promovia o desenvolvimento dessa região com sede na Fazenda Vista Alegre. Esse senhor, Garcia de Queiroz, ao receber essa concessão veio a construir moradia nos arredores de terras de herdeiros de Antônio Custódio, ao norte do Rio Formiga distanciada da margem mais ou menos trezentos metros.
O desmatamento teve início nos arredores de sua residência descendo na vazão do Rio Formiga até no restaurante Linguiça do Padre. Seguindo a leste, nas margens do Rio Formiga, em sentido à nascente, acima do hotel São Moritiz, ultrapassando um pouco a Praça Cruzeiro.
Ao decorrer dos anos, ao serem divididas seguiram em outros ramais como Rua dos Ipês, hoje Imperial, também Rua dos Canudos, seguindo em direção a São Bento. Em sentido oeste, também Calado e Serra do Palmital, etc.
Lá pelos anos de 1870, Vieira foi dividida para cinco herdeiros, entre os quais: Modesto Garcia de Queiroz, Manoel Garcia de Queiroz, Antônio Garcia de Queiroz e duas irmãs que venderam seus direitos e foram se estabelecer na região de Nova Friburgo, na cidade e regiões de Bom Jardim, segundo contam.
Ficando três da família no local, a Fazenda Vieira ficou para Modesto Garcia de Queiroz; Manoel Garcia de Queiroz, Fazenda Sertão; e Antônio Garcia de Queiroz, Fazenda Palmital. E as duas partes que foram transferidas para terceiros ficaram no sentido abaixo do restaurante Linguiça do Padre até na Ponte da Formiga, seguindo na estrada da buracada, em direção a São Bento fazendo vertente com Independente de Mottas.
Falando um pouco das origens dessas pessoas desbravadoras, esse primeiro senhor que adquiriu essas terras é de origem portuguesa e espanhola. Trouxe consigo diversos escravos e famílias tradicionais hoje no nosso local de sobrenome Francisco do Canto, Dias e Rosa. Pessoas com habilidades construtivas e também cultura de ensinamentos como professores. Um dos primeiros da família Canto a se estabelecer nessa região foi o pai de Marcelino Francisco do Canto; onde deixou muitos descendentes que entre as famílias Garcia e Canto tiveram diversos enlaces matrimonias.
A segunda família tradicional que veio a se estabelecer em Vieira e nas redondezas, lá pelos anos de 1870, foi a Silva da Cunha. Vindo mais da região de Nova Friburgo, de terras frias do Campo do Coelho, como era chamado; que englobavam Fazenda Mendes da Veiga, Barracão dos Mendes, Salina, São Lourenço e etc.
Pelos anos de 1890, mais ou menos, vem se estabelecer em Vieira a família de origem portuguesa, Custódio Corrêa.
Dessa época em diante, diversas outras famílias de origem italiana, alemã, suíça, portuguesa, espanhola, etc., foram adquirindo seu pedaço de terra nessa região.
Na data de 1875, aproximadamente, na região de Bonsucesso e Vieira, estabelecesse a família Gallo, Baptista Granito, Dallia, de origem italiana. São grandes os descendentes de todas as nacionalidades: Antunes Nogueira, Araújo, Magalhães, Macedo, Cândido, Pereira, Rocha, Oliveira e diversas outras.
Ao findar a primeira metade do século dezenove foi criado um decreto n° 1270, de 28 de dezembro de 1862, assinado pelo desembargador Luiz Alves Leite de Oliveira Belo, fidalgo e presidente da província do Rio de Janeiro, criando a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão da Sebastiana, no atual local de Venda Nova, pertencendo à Nova Friburgo.
Terras de Sebastiana passou a pertencer á Teresópolis em 17/12/1901, assinado o decreto pelo governador Quintino Bocaiúva. Terras de Sebastiana englobava diversas localidades, entre as quais: Vieira, Bonsucesso, entre outras cercanias.

A partir de 1910 em diante começou a surgir pequeno comércio em Vieira, através de transportes em tropas de burros. Um dos primeiros comércios em Vieira foi do José Corrêa Leitão, português que veio a se casar com a viúva de Modesto Garcia de Queiroz. Iniciou estabelecimento em Vieira onde transferido para seu sobrinho no futuro por volta de 1917, Antônio Custódio. Também existiu nos arredores do cemitério de Vieira o comércio de Joaquim da Silva Cunha. Esse terreno do cemitério que foi doado pelo mesmo para tal necessidade.
José Corrêa Leitão, ao chegar em Vieira, sua atividade foi exclusivamente na agricultura, no plantio de marmelo, batata inglesa, feijão, milho e etc. Culturas, também, de subsistência e pequenas criações de gado e vacas leiteiras. Também animais de cela entre os quais o cruzamento de jumento com égua.
José Corrêa Leitão, ao fazer uma viagem a Portugal, trouxe o jovem Antônio e duas irmãs, Conceição e Amélia, onde no momento ficaram na cidade do Rio de Janeiro. Chegando aqui no Rio de Janeiro, Antônio Custódio veio visitar a fazenda de seu tio José Corrêa, onde encontrou sua prima Petronílea, então começou o namoro; que no futuro se concretizou em matrimônio.
Nessa época de 1917 em diante, veio assumir uma parte da fazenda do seu tio, onde também construiu o primeiro comércio em geral, usando o transporte através de animais_ tropas de burros. Entre as viagens para abastecer seu comércio viajavam para Sumidouro, Nova Friburgo ou à cidade de Teresópolis. Um dos grandes incentivadores foi o José Francisco Lippi, italiano, de Venda Nova, onde era um grande comerciante que vendia muitos excedentes de mercadorias para Antônio Custódio. Daí em diante, nas décadas de 1920 e adiante, foi prosperando o seu comércio e fazendo o lugar crescer também. Vendendo de tudo um pouco, dando crédito para aquela comunidade que até então não tinha acesso a certas mercadorias. Esse comércio tornou-se e foi vigoroso até 1966, época em que foi transferido para terceiros.

Vista panorâmica de Vieira, Pedra do Cadeado, que foi traduzido para o nome de Calado, Vieira.





Então podemos concluir que um dos marcos iniciais desse distrito de Vieira foi o português Antônio Custódio, que influíra no desenvolvimento da região.
Tivemos Vieira antes do Hotel São Moritiz quando se falava: “Vamos passar na localidade daquela fazenda Vieira.” E depois, 1944, ao ser concluído o hotel, falava-se assim: “Vamos passar lá em Vieira onde tem aquele majestoso Hotel São Moritiz.”

Contando um pouco sobre o Antônio Custódio, na época da Segunda Guerra Mundial, as dificuldades eram imensas em todo o país; não havia trabalho para o sustento de muitas famílias, esse senhor com a sua hábil administração, promovia frentes de trabalho para abrir estradas vicinais no intuito de chegar as demais localidades: Boa Vida, Fazenda São Bento, Estrada da Buracada... E com isso ajudava na subsistência de famílias carentes.
Através desta história relatada, contada por descendentes do mesmo, vem provar a bondade e perseverança desse personagem que temos por obrigação, em memória, homenagear esse grande homem de fibra.

Outros personagens de Vieira que ajudaram a crescer e desenvolver esse distrito:

Arthur Garcia de Queiroz, fazendeiro, filho de Manoel Garcia de Queiroz (capitão da guarda nacional na época do Império).
Antônio Garcia de Queiroz, irmão de Manoel G. de Queiroz e Modesto G. de Queiroz. Deixou uma prole de dezesseis filhos. Veio a falecer no dia 16/09/1933, aos oitenta e seis anos.