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domingo, 18 de agosto de 2019

VIVA O QUE IMPORTA

Gostaria de deixar uma homenagem ao meu pai Dilson, que nos deixou há um ano. 
O nosso espírito é eterno...Jamais morre!

VIVA O QUE IMPORTA
Sempre contando suas piadas,
Sempre contando seus causos engraçados.
Deixou sua marca registrada como um apaixonado por história.
Desenhava como poucos tem habilidade, com detalhe e precisão.
Amava a sua terra onde nasceu e lá, também, quando o Alto, chamou, também ficou.
A roça, a música de viola, sertaneja; o campo em si estava em seu espírito.
Está ainda, se acreditarmos que o espírito vive.
Que possamos viver sem arrependimentos.
Que possamos vivenciar uma felicidade duradoura e verdadeira.
Depende de nós fazermos o nosso presente o melhor possível.
Amando e deixando um legado de alegria, amor.
Viva sem arrependimentos,
Pois o tempo é algo que não pode voltar atrás.
As coisas pelas quais mais será grato na vida serão pequenos momentos.
O abraço que pôde dar,
O alô que pôde falar,
A visita que pôde fazer,
A comida que pôde cozinhar,
O adeus que pôde dizer ou
O eu te amo que pôde expressar...
São desses momentos que será mais grato na vida,
Porque isso não se compra.
O que temos de mais importante e rico na vida é o tempo.
Este não podemos doar ou comprar...
Ele é contado e precioso.
Com o que você gasta o seu tempo?
Eu só espero que onde quer que esteja, esteja em paz...
E tenha compreendido o valor do que é mais precioso.
Tenho certeza que compreendeu e vivenciou nos seus últimos dias,
Com a presença dos corações em volta.
Até esperou um último dia dos pais passar para poder ir...
Que possamos viver o que é importante.
Faz quebrantar os corações do mundo para o que importa!
Muito grata!
Fique em paz!
(Letícia de Queiroz)

Dilson Garcia de Queiroz
*25/02/1950
+17/08/2018









sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Santa Rosa, 3° distrito












José Francisco da Silva (Zeca Santa Rosa); o primeiro dono desse distrito.






Vemos aqui uma fotografia antiga de família que veio residir neste local. Espanhóis de nacionalidade que vieram a se casar com família de nossa região: Rosa Pinheiro.
Santa Rosa que teve como 



primeiro dono José Francisco da Silva, apelidado de Zeca Santa Rosa. Era dono de todo este distrito com uma extensão de quatro quilômetros de largura e quatro de cumprimento, chegando até aos arredores de Mottas. Esse senhor adquiriu essa concessão de terras no tempo da escravidão. Deu início ao desbravamento fazendo o lugar ficar conhecido. Antes de chegar a esse local é dito historicamente, que foi proprietário do antigo casarão em Bonsucesso da família Dállia.

Da esquerda para a direita, Macemínio Alves Ferreira Sobrinho, Marcelino Alves Ferreira, Constância da Rosa Pinheiro, o garoto Baltazar Alves Ferreira, o senhor Vitorino Alves Ferreira (espanhol), a filha Dejanira e Florentina. Foto de 1923.

 Que foi construído por seus escravos. Esse casarão perdurou até os anos de 1990 como testemunha. Contavam que Zeca Santa Rosa um fazendeiro com muitas dificuldades financeiras e até na alimentação de seus escravos. Portanto quando cedia ou alugava seus escravos para outras fazendas vizinhas, era muita alegria, pois sabiam que iriam se alimentar com fartura.


Marcelino, irmão de Ernesto e Silvino Ferreira de Araújo. Na porta estão Estevão e companheiro. 


Nesta segunda foto do ano de 1952, retrata um armazém que foi a segunda obra de tijolos construída por Ernesto Alves Ferreira, descendente de um dos segundos proprietários de terras de Santa Rosa depois do Zeca Santa Rosa.  Sendo seu pai espanhol, chegou aqui em 1902 com dezessete anos e seu tio chegou em 1897.
                                                       
                                            
O desenvolvimento deste local foi logo após serem abetas as estradas de Bonsucesso, Santa Rosa, Mottas para sumidouro, no ano de 1932, já que antes era somente caminho de boiadas e tropas de burros. Hoje está um vigoroso desenvolvimento construtivo, espanhóis e portugueses, pessoas tradicionais deste local cada vez mais valorizando a sua terra e são muitos  os descendentes de Zeca Santa Rosa.                                                      

  Macemínio Alves Ferreira e sua esposa Elisa Maria da Rosa Pinheiro. Dois irmãos casaram com duas irmãs da família Rosa Pinheiro da nossa localidade.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Provérbios que levam a vida a ser melhor

1º Muita fé.
2º O Sol nasceu para todos e a sombra é para quem planta uma árvore.
3º Nem sempre o atalho é o melhor caminho.
4º Falar menos e ouvir mais.
5º Nunca desconjurar o dinheiro.
6º Não existe limite para ser rico, existe limite para ser pobre.
7º Nunca gastar tudo que se ganha.
8º Nunca dizer tudo o que sabe.
9º “Nem tudo o que reluz é ouro.”
10º A velhice é a madrugada da sabedoria.
11º “Quem não se comunica se trombica.”
12º Não jogar pedra na janela dos outros, já que a sua também é de vidro.
13º Não confundir caráter com reputação.
14º Quem anda sempre alcança, quem corre cansa.
15º O papel e o lápis foram feitos para anotar, pois tudo se esquece.
16º Não existe pessoa honesta, existe esquecimento.
17º “Todo caminho tem um começo e um fim.”
18º O primeiro passo é sempre a jornada.
19º A fala é o espelho da alma.
20º Cuidado com as pessoas que se gabam.
21º Não queira ficar rico a custa da infelicidade dos outros.
22º Dê valor ao trabalho dos outros e pague o que vale.
23º Não compre nada que não veja.
24º O jogo é apenas um jogo.

Dilson Garcia de Queiroz 15/01/2015

domingo, 20 de julho de 2014

Caloroso aperto de mão





Vemos nesta foto o saudoso Juscelino Kubitschek cumprimentando um ilustre morador de Bonsucesso, Coriolando Dias da Rosa, em uma feira de hortifrutigranjeiro na década de 1950, onde do lado esquerdo ao alto está escrito: Representante de legumes de Bonsucesso.

Contando um pouco a história desse personagem, Coriolando, foi agricultor, caminhoneiro, viajou muito pelo Brasil, conhecedor muito hábil das culturas de hortaliças em geral. Foi o segundo transportador de legumes e Praça XV, Madureira e Ceasa. Na década de 1950 foi o grande agricultor de couve-flor. Natural de Bonsucesso, veio residir em Vieira _ onde viveu seus últimos dias. Filho de João Dias da Rosa Júnior e Laudelina Gallo Rosa. Casado com Dinorá e quando viajava com seus carros de transporte, toda lavoura ficava sobre a administração de sua esposa. Teve uma formação escolar no Colégio Modelo de Nova Friburgo. Homem calmo e sereno fez muitos trabalhos de incentivos para o transporte de legumes. 


Nesta segunda foto, na década de 1950, no dia de seu casamento, onde em primeira linha ao fundo está seu sogro Calixto, sua sogra Araci, Laudelina, sua mãe, e João Dias da Rosa Júnior, o casal recém-casado, Dinorá e Coriolando.
Este senhor fez uma bela história de vida com trabalho e amizade; deixando muitos descendentes e exemplos de vida. 

O Clarinete de Ouro _ Fábio Canto


 Na frente Fábio Canto, de óculos Valito Canto, na coluna de trás Flávio Canto, Carlinho , Cinésio Cardoso e amigo.

Nascido em Vieira, viveu e foi comerciante por alguns anos no centro desse local. Comercializou legumes, transportando para a praça XV e Madureira, na cidade do Rio de Janeiro. Mas o que alegrava muito aquele homem bom era tocar o seu famoso clarinete. Nas festas e eventos em geral era convidado para exibir e alegrar com suas músicas. Muitos bares da nossa região nos anos de 1950 e 1960. Ele fez a alegria do povo.
Era membro da Pena de Ouro em Bonsucesso, reduto tradicional da família Canto. Na década de 1960 mudou-se para Teresópolis; aonde veio residir no Vale do Paraíso; permanecendo muitos anos nesse local. Casado com dona Nide, filha do Zeferino Garcia de Queiroz, tradicional de Vieira e do terceiro distrito. Durante muitos anos Fábio Canto com sua habilidade musical nos bares, nas festas, nos aniversários, fez a alegria do povo. Aqui vai a homenagem em memória de muitos admiradores de Fabinho Canto _ o clarineta de ouro.  Quem alegra o povo nunca será esquecido _ o clarineta de ouro.

sábado, 15 de junho de 2013

Anfrísio Pedro da Costa


                                                 Anfrísio e sua esposa em Aparecida do Norte, década de 1960.


Falando de Vieira, agora mais um ilustre descendente dessa terra: Anfrísio Pedro da Costa _ quem foi?
Nascido em 1902, no 2° distrito de Teresópolis, Vargem Grande; filho de Manoel Pedro da Costa e Florentina Garcia de Queiroz. Estava com dois anos de idade quando seu pai ateou fogo na sua residência, estava ele no berço quando foi salvo pelo seu avô materno, Manoel Garcia de Queiroz. Esse deslize mental de seu pai mudou seu rumo de vida para residir em Vieira e fazer sua história. Nesse local, aos vinte e seis anos, casou-se com sua prima de primeiro grau, Maria Garcia de Queiroz Sobrinha, filha de Virgílio Garcia de Queiroz.
Era a década de 1920, nesses anos de 1928/29, foram abertas diversas estradas na base da enxada, entre a principal a Friburgo-Teresópolis. Hoje RJ 130. O primeiro carro a trafegar após a inauguração, fora no seu casamento, ali no 3° distrito. Iniciou nessa localidade a sua luta de lavrador e negociante de gado e terras.
 Hábil, inteligente negociante, corretor, podemos afirmar que foi um dos importantes moradores dessa região que deu impulso e desenvolvimento nesse local. Muitos lotes foram negociados e vendidos para pessoas que aqui vieram a residir, que ilustraram e deram impulso a esse distrito. Foram muitas as lavouras plantadas e cultivadas por sua administração, entre as quais: batata inglesa, feijão, milho e um pouco de marmelo, já em fins de épocas.
Falando desse senhor, queremos dizer que em Vieira deixou sua marca através de seus descendentes, que são muitos. Todos preservando e enaltecendo sua memória de empreendedor, desbravador e incentivador da região.
Na década de 1930, passando por aqui um casal de suíços, com a intenção de adquirir terras para a construção de um hotel, foram influenciados a comprar em Vieira uma grande área de terra através de sua estimável habilidade de vendedor.
Anfrísio Pedro da Costa foi negociante, agricultor, conselheiro. Durante muitos anos teve patente de comissário com autoridade de delegado, mas sempre escondeu essa patente por motivo de achar que não seria bem-vindo. Somente foi declarado após seu falecimento. Nem seus filhos eram informados de tal documento como autoridade civil, nomeado. Foi um grande incentivador e presidente do Vieira Futebol Clube. Ajudou sua comunidade a construir a antiga Igreja de Santa Luzia na década de 1930. Foram inúmeras ajudas nesse local, poderíamos citar muitas outras, mas o que falamos já um pouco para relatar de sua trajetória nesse local. Anfrísio Pedro da Costa, também descendente direto dos Garcia de Queiroz, que fez sua história bonita e com sucesso e deixou uma bonita história de vida.

Fotografia dos anos de 1940. Anfrísio, sua esposa e um dos filhos.